04/02/15

DOAR: MAIS DO QUE FAZER CARIDADE

CARIDADE

Quando algumas pessoas ouvem a palavra "doação", rapidamente existe uma associação neural à caridade. Mas será que doar significa apenas ser caridoso? Longe disso. Nos meus processos de desenvolvimento humano privativos, é comum os clientes pedirem orientação financeira para melhor gerirem o fluxo de capital mensal. A fórmula que com eles partilho, termina com o montante de 5 a 10% de qualquer entrada financeira, destinada à doação. A doação não tem que ser necessariamente contributo financeiro e sim algo que possa contribuir para o bem-estar dos mais necessitados.

Independentemente da causa, instituição ou grupo de pessoas com quem decidimos contribuir, a doação nunca deve ser vista como um acto de altivez social. Devemos observar a doação como uma forma de gratidão. Faz sentido? Quando somos gratos pelo fluxo financeiro que temos, seja ele baixo, médio ou alto, e quando temos a humildade e coerência de usar parte desse capital para promover o equilíbrio social, estamos acima de tudo a semear mais frutos para a nossa própria vida.

Um mero gesto nosso perante alguém a quem a vida não brindou com prosperidade, pode transformar radicalmente o nosso mundo. Esse alguém, que usufrui do nosso gesto, pode tornar-se parte integrante do nosso bem-estar futuro. Não devemos porém usar o poder da doação com foco meramente capitalista. Doar é mais do que partilhar dinheiro. Doar é um acto de amor e isso pode ser realizado de várias formas, desde que implique uma troca energética.

Existem pessoas que pensam: "Se eu já tenho pouco para mim, como é que vou conseguir dar aos outros?". Essa é uma pergunta recorrente. Tal como já referi, doar é mais do que partilhar dinheiro. Existem 1001 maneiras de doar sem recorrer a fluxo de capital. Sabe aquele objecto que já não tem mais utilidade e que pensa em deitar ao lixo? Esse pode ser um elemento para doação. Sabe aquela roupa que já não usa e que pretende deitar fora? Esse vestuário pode igualmente ser um elemento de doação. Sabe aquele tempo que lhe sobra todas as semanas e que "gasta" a ver programas que não gosta na televisão? Esse tempo pode ser usado como doação aos outros.

O que importa aqui destacar é a importância social do acto de doar. Podemos doar dinheiro, alimentos, vestuário, brinquedos, objectos variados, tempo, amor, carinho, atenção, sorrisos, etc. Não importa o quê e como, importa sim fomentar a troca energética com os menos favorecidos. Quando me refiro a "menos favorecidos" não falo objectivamente de pessoas financeiramente debilitadas. Falo de todos aqueles que precisam de ajuda, seja ela qual for. Ao contrário do que é socialmente difundido, o acto e doar não é exclusivo para um grupo específico. Todos nós, de uma maneira ou de outra podemos dar mas temos necessidade de receber.

Crie o hábito de avaliar a sua vida, o seu património e o ambiente que o rodeia e reserve parte do que já não lhe serve ou que tem em abundância com os outros. A vida é muito curta e tudo o que é terreno permanece nele. Não caia na tentação de achar que não existe nada na sua vida que possa representar o bem-estar de outros.

Lembre-se que "O QUE PARA ALGUNS É LIXO, PARA MUITOS OUTROS É LUXO. PENSE NISTO!"

Forte Abraço,
LUIS ALVES

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