31/07/15

O VERÃO E AS FÉRIAS DO PESSIMISMO

PESSIMISMO

Já reparou que durante o verão, o grau de pessimismo diminui drasticamente? Há alguns meses atrás, falei precisamente sobre este tema, mas é sempre bom recordar, concorda? E porque este tema é importante? Pergunta o leitor. Eu respondo. Independentemente do seu país de residência, não é incomum ver as pessoas à sua volta a reclamar "da vida". Isso acontece por dois motivos. O primeiro, é relacionado com a responsabilidade pelo estado actual, onde a maioria da população direcciona as culpas para os governantes, para a economia, para o desemprego, para o nível de salários, etc. O segundo, é derivado de uma programação mental diária, decorrente do negativismo da imprensa.

Vamos analisar rapidamente cada um destes motivos. Em relação à culpa, ela que é atribuída a tudo e todos à nossa volta, e tem raiz no próprio sistema de protecção da mente. Fomos levados a crer que não somos responsáveis pelo que acontece à nossa volta. Dessa forma, torna-se confortável dizer que, se algo negativo ocorre na nossa própria realidade, e como vivemos em sociedade, "os outros" serão os principais "culpados" pelo nosso pessimismo. Mas veja bem: e se formos nós os únicos responsáveis por tudo o que acontece na nossa vida? Eu compreendo que esse é um peso que, numa primeira abordagem, será difícil de aceitar. Mas e se passar a assumir responsabilidade por tudo? Será que a sua postura não se tornará mais responsável? Será que não olhará a vida com outros olhos? Será que não terá vontade de agarrar as oportunidades com as duas mãos? Será que não passará a seleccionar com rigor cada pessoa que faz parte da sua vida?

Em relação à imprensa temos que perceber que notícias trágicas e negativas vendem, e notícias de teor positivo não cativam o leitor a comprar. Isto é de facto lamentável, certo? Mas se assim o é, cabe-lhe a si fazer as suas escolhas, e decidir eliminar de uma vez por todas, os elementos que vão moldando os seus pensamentos e limitando as suas opções. Viver como uma esponja, absorvendo tudo o que vemos e ouvimos pelos meios de comunicação social, é garantia de um nível de vida mediano (se tiver sorte). Se analisarmos com rigor as pessoas que esboçam sorrisos com frequência, vemos que elas raramente alimentam os seus sentidos com informação "pobre" e "contaminada". Os media têm um poder incrível no comportamento da população. É muito grave que eles saibam disso e que continuem influenciando negativamente o dia-a-dia das pessoas que ainda vivem em estado de hipnose colectivo.

De forma incrível, durante o verão, multiplicam-se as actividade ao ar livre. Reencontram-se os amigos, os convívios substituem as maratonas em frente à televisão e de repente, quase por "milagre" o pessimismo vai de férias. Durante o dia mais solarengo, o nosso impulso leva-nos para o optimismo, para a diversão, para as gargalhadas e para o bem-estar. E será que nesta altura as pessoas falam de crise, de desemprego, de salários ou de terror com a mesma intensidade? Claro que não! As atenções estão voltadas para a praia, para o mar, para o rio, para as paisagens e para as temperaturas mais agradáveis. Ser pessimista simplesmente não combina com tudo isto! Assim, deve perceber que quando o pessimismo passa para segundo plano, ele afasta-se porque você assim decide. E com essa inteligente decisão você usufruirá da vida de uma outra maneira, com mais sabor e intensidade. Parece até que tudo lhe corre melhor, que as pessoas estão mais afáveis, mais solidárias, mais amigas. E tudo isto decorrente de uma escolha sua!

E o que vai acontecer quando o verão for embora? Qual será a sua decisão? Vai voltar a escolher focar-se no pessimismo, ou aproveitar que ele está longe, para o "enterrar" de vez? A escolha é sempre sua, e os resultados também serão sempre seus. Será que não chegou o momento de cortar a negatividade pela raiz?

Lembre-se: "A QUALIDADE DA SUA VIDA É DIRECTAMENTE PROPORCIONAL À QUALIDADE DOS SEUS PENSAMENTOS E DAS SUAS ESCOLHAS".

Forte Abraço,
LUIS ALVES

E você, como lida com a sua negatividade e com o pessimismo?

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