Esta é uma pergunta que nos "assombra" ao longo da vida. Uma das primeiras perguntas que faço aos meus clientes quando começo um processo de Life Performance é precisamente esta: Quem é você? O mais incrível é que de uma forma geral quase todos respondem o mesmo. Quando somos questionados sobre quem somos, de forma imediata começamos a descrever o nosso curriculum vitae. Sem dúvida que a nossa experiência académica e profissional é relevante, mas serão essas experiências quem nos define? Assim que aprofundo a pergunta, entra a parte pessoal, então surgem as características muito positivas e as muito negativas. As negativas no final acabam por ser as que mais se destacam pois é sobre elas que os clientes pretendem trabalhar comigo.
Mas será a reunião entre a vida académica, profissional, as características positivas e negativas a resposta para a pergunta "Quem sou Eu?". Peço que faça uma reflexão comigo. Quem é Você? O que é que o torna único no mundo? Quais os traços que residem na profundidade do seu ser? Será que já se descobriu a si mesmo? Ou será que tem vivido até aqui assumindo um personagem que corresponda ao que a sociedade espera de si?
Estas perguntas provocam um verdadeiro nó na nossa cabeça, se lhes dedicarmos o tempo suficiente para suscitar a dúvida e permitir uma auto-avaliação. A maioria das pessoas vivem apenas uma parte de quem são, a parte que é mais forte, mais agradável aos olhos dos outros ou ainda a que mais dominam. Mas o que nos torna únicos é o somatório de tudo o que reside no nosso núcleo (sonhos incluídos). Por vezes, acreditamos que é mais fácil tentar esquecer aquela voz inquieta que nos perturba a cada dia, e que nos tenta dar um impulso para saltarmos cá para fora. Não é impossível viver sem essa liberdade, mas é preciso ter consciência que o nosso verdadeiro potencial vive guardado dentro do nosso cofre vivencial.
Nós somos apenas e só o fruto do que reside permanentemente na nossa mente e no nosso coração, mas tudo aquilo que nos permitirmos ousar ser. Acredito sinceramente que o ser humano tem tendência para baixar os braços e aceitar aquilo que a vida lhe deu. Mas honestamente se analisarmos quem somos neste preciso momento da nossa caminhada, e fizermos o exercício de olhar para o passado, vemos que não somos os mesmos. Evoluímos, crescemos, amadurecemos e superamos barreiras. Se assim é, significa que não somos forçados a aceitar de braços cruzados a nossa condição actual. Então, a melhor forma de definirmos e criarmos um "Eu" ideal é projectar na nossa mente, no nosso coração, na nossa comunicação esse mesmo "Eu".
Lembra-se do artigo "O Poder do Ser antes do Ter"? Este conceito segue exactamente a mesma linha de raciocínio. É possível deitar cá para fora todo o seu esplendor e criar uma nova realidade no presente e no futuro. Essa realidade ideal é que irá definir quem você é. O seu "Eu" verdadeiro precisa de sair cá para fora, sem medos, sem reservas, autêntico, fiel aos seus princípios e viver cada segundo desta vida. Se quem você é não se enquadra com o seu estado actual, cabe-lhe a si fazer as devidas alterações para que possa viver sem reserva alguma. Não adianta ter um saco gigante cheio de coisas boas guardadas a sete chaves dentro de si se não as usar na sua realidade.
Use e abuse da sua criatividade, projecte os seus sonhos no mundo real, lute e lance à terra as sementes que lhe permitirão, sem sombra de dúvidas definir quem você é. A vida é uma jornada que só vale a pena se a soubermos aproveitar totalmente. Deixe os seus medos de lado e supere cada desafio. Existe dentro de si um potencial inesgotável que se usado correctamente, lhe permitirá ser e ter tudo o que deseja.
Lembre-se que: "A FORMA COMO VIVEMOS A VIDA É QUEM NOS DEFINE. VIVA SEMPRE DE ACORDO COM O SEU "EU" INTERIOR".
Forte Abraço,
LUIS ALVES
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