Nos dias que correm, ainda existe na sociedade a ideia pré-concebida de que o "local" de onde viemos, deve estar adequado a qualquer futuro que tracemos para a nossa vida. De forma objectiva, existe o hábito de limitar as nossas ambições para que possamos de alguma forma manter as tradições familiares, territoriais ou sociais.
Nunca fui apologista deste tipo de linha de raciocínio e nunca permiti que as minhas origens me limitassem de alguma forma no meu trajecto pessoal ou profissional. Tenho plena consciência de que foi essa postura que me permitiu romper muitas barreiras e crescer em todos os pilares da minha vida, segundo as minhas próprias crenças e não baseado num modelo social antiquado e sem sentido.
Fico triste quando vejo pessoas com um enorme potencial "presas" a paradigmas ou âncoras que os impedem de expandir os seus horizontes. Sinto mesmo que algumas pessoas sentem "culpa" sempre que se "atrevem" a querer um nível de vida superior. Por isso mesmo, preferem manter-se na sua "zona de conforto" para evitar o "bullying social". Mas na verdade este comportamento acaba trazendo frustração, tristeza, stress e conflitos vários.
Os que preferem "ignorar" os pré-conceitos sociais, aspiram a uma qualidade de vida superior e batalham dia-a-dia até atingirem o nível desejado. O problema surge quando esse nível choca com as pessoas que permanecem na mediocridade. Não é incomum ouvirmos a expressão "a riqueza subiu-lhe à cabeça" ou "a fama subiu-lhe à cabeça". Na prática não existe um comportamento nocivo, o que existe é a mudança de prioridades e a expansão dos horizontes vivenciais. Como esse novo nível não é compreendido por quem optou por manter as suas ambições em patamar inferior, surge o conflito social na maioria das vezes movido por inveja ou frustração.
Talvez derivado dessa confusão social, vemos uma boa parte da população mundial adoptar uma postura algo ofensiva em relação "aos ricos" ou às pessoas que conseguiram conquistar um nível de vida amplamente superior quando comparado com as suas origens. É precisamente essa opinião negativa em relação à abundância que "prende" as pessoas à escassez. É frequente ouvirmos insinuações em relação à origem da riqueza. Uns acreditam que só é possível ser "rico" através de fraudes, corrupção, esquemas financeiros, exploração de mão de obra, etc. Não é sequer ponderada a hipótese de trabalho, foco, determinação, persistência e muito suor e lágrimas até chegar no patamar elevado da sociedade.
Ainda existe a ideia de que ser "rico" é crime e que o sucesso de alguém deve ser questionado, investigado e espremido até à última gota. Os anos mais recentes, demonstram claramente que alguém que sonha e que luta por esse sonho pode efectivamente chegar "ao topo" independentemente das suas origens. O que as pessoas esquecem é que a prosperidade financeira é "desejada" por muitos, mas são poucos os que verdadeiramente correm atrás dela e fazem os sacrifícios necessários para que ela se manifeste.
Se você é uma pessoa que tem ambições elevadas e que não pretende que as suas origem determinem o local onde pode chegar, deve antes de mais aprender a respeitar quem atingiu o sucesso e a entender a mecânica do dinheiro. Dinheiro nada mais é do que energia. Essa energia surge como troca por um produto ou por um serviço. Esqueça os esquemas de "ganhar dinheiro rápido", o dinheiro nunca foi nem nunca será "grátis". Você deve obrigatoriamente dar algo para o receber em troca. Se souber acreditar sempre no seu potencial e se não permitir que a opinião alheia bloqueie os seus passos, então o destino será sempre o da vida que sempre desejou.
Cada um de nós escreve a sua história dia após dia através dos pensamentos, palavras e acções, então viva de acordo com o destino que ambiciona e não preso a barreiras que "alguém" implementou. Acredito que a melhor forma de expressar a postura necessária ao sucesso é parafraseando Lewis Carrol: “A única forma de chegar ao impossível, é acreditar que é possível.”
Lembre-se: "NÃO É O LOCAL DE ONDE VIEMOS QUE DEVE DETERMINAR O LOCAL ONDE PODEMOS CHEGAR."
Forte Abraço,
LUIS ALVES
Forte Abraço,
LUIS ALVES
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