Um dos temas que mais abordo nas minhas sessões é a resolução de problemas. Geralmente, quando o cliente procura o meu aconselhamento, vem com o seu foco apontado directamente para a situação ou conflito que originou o problema. Esta prática é comum e fazê-mo-lo de forma automática porque assim fomos habituados. Se por um lado é importante ter consciência do problema em si, essa convergência na nossa atenção não ajuda na sua resolução.
Para que um problema possa ser resolvido, é necessário dar um passo atrás para podermos olhar em volta e perceber quais os elementos que temos à nossa disposição para o solucionar. Focar-se na solução é retirar poder ao problema que muitas vezes desaparece "quase por magia".
No ambiente profissional é comum recorrermos a pessoas de cargos superiores para obter orientação sempre que um problema surge no nosso caminho. Na vida pessoal não é diferente, procuramos frequentemente amigos e familiares na esperança de conseguir uma solução rápida. Infelizmente, nem sempre recorrer a pessoas próximas ajuda, porque sempre que um problema é exposto, o nosso foco e o foco de quem nos rodeia continua a convergir para o problema e não para uma possível solução.
Para conseguirmos solucionar qualquer problema, devemos ser, acima de tudo, criativos enquanto assumimos total responsabilidade pela situação, independentemente de termos sido os causadores ou meros espectadores. Ao assumirmos responsabilidade, adquirimos o poder de resolução, nunca antes disso. A partir do momento em que enfrentamos essa realidade que não nos agrada, devemos criar novos caminhos que vão eliminar a raiz do problema. Tentar "remendar" uma situação por vezes só a agrava. Devemos ser corajosos e radicais. Por vezes só o fim de uma situação, pode originar uma nova realidade.
Lembre-se que: "O VITORIOSO É O QUE SABE CRIAR NOVOS CAMINHOS, E NÃO O QUE USUFRUI DAS MIGALHAS DEIXADAS PELOS OUTROS".
Forte Abraço,
LUIS ALVES
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